segunda-feira, 21 de junho de 2010

O público pediu e BITOLS volta a Porto Alegre

BITOLS VOLTA A CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL E GANHA EXIBIÇÃO NA CASA DA GÁVEA - RJ

Atendendo a pedido dos espectadores, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) recoloca em cartaz a partir de terça-feira, 22 de junho, o longa Bitols, de André Arieta. A princípio concebido como um curta-metragem, selecionado em um edital do Fumproarte em 2005, Bitols acabou transformando-se num longa que tem como pano de fundo a cena roqueira local. Primeiro longa-metragem gaúcho a ter entrado em cartaz em 2010, Bitols poderá ser visto em duas sessões diárias, às 15h e às 19h. Já na sessão das 17h, a Sala P. F. Gastal exibe os documentários Ato de Vida e Em Branco, de Juan Zapata, diretor colombiano radicado em Porto Alegre já há alguns anos.
Ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00.

Após duas sessões comentadas com público muito expressivo no Festival de Santa Theresa em Bagé, BITOLS ficou em cartaz naquela cidade, na Casa de Cultura.
No dia 16 de março foi exibido no CCBB do RJ dentro do Festival CineSul com a presença do diretor. AINDA NO RIO, NESTE DIA 24 DE JUNHO, QUINTA, SERÁ EXIBIDO NA CASA DA GÁVEA, SENDO O PAPO COM ANDRÉ ARIETA PELO SKYPE. Serviço no e-fly ao lado.
Recheado de cenas de época gravadas pelo diretor e outros membros da equipe quando ainda eram adolescentes, Bitols foi rodado em HD nas cidades de Porto Alegre e Mostardas. O filme ganha, em vários momentos, uma estética de documentário que se mistura o tempo todo com uma estética ficcional surrealista, característica do diretor Arieta (que estreou na direção em 2000, com o média-metragem em 16mm A Verdade às Vezes Mancha e do coletivo Cinema8ito, do qual faz parte.


O longa, de baixíssimo orçamento (custou pouco mais de 200 mil reais) narra uma noite na vida de uma banda underground no início dos anos 90. Com um nome horrível, futuro incerto e uma mulher misteriosa que causa desavenças internas e adivinha o destino de seus membros, a banda é formada pelos atores Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro e Bruno Bazzo. O filme contém elementos autobiográficos, já que todos os principais envolvidos, do elenco à direção, vivenciaram sua juventude naquele período em que os CDs eram a grande revolução tecnológica e todos andavam com sua demotape na mochila, à espera do grande momento em que um produtor do centro do país os descobriria.

Falando de um bairro underground que poderia estar em qualquer centro urbano do planeta, Bitols traz ainda no elenco Bia Werther, além de participações especiais de nomes de várias gerações da cena artística gaúcha, como Plato Divorak, Egisto Dalsanto, Marcos Kligman, Bruno Bazzo e Os Efervescentes. A trilha, quase toda inédita, tem canções compostas e produzidas pelo próprio diretor, sendo que boa parte delas é executada pela banda Bitols, que paralelamente aos ensaios de cena ensaiava enquanto grupo musical.

Bitols, de André Arieta. Brasil, 2010, 83 minutos. Com Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro, Bruno Bazzo e Biah Werther.

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